segunda-feira, 27 de julho de 2009

Missa, velas e cobertura política




Fotos antigas feitas no ano passado, durante missa do Padre Marcelo Rossi. Estava na Igreja cobrindo a campanha para as eleições municipais.
O candidato Geraldo Alckmin participava da cerimônia, quando me deparei com a cena das velas.

quarta-feira, 15 de julho de 2009

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Praça da Sé


Essa foto fiz durante uma pauta na Praça da Sé. Essa parede de aço enferrujada é mais uma dos esquecidas obras de arte espalhadas pela cidade. O rapaz dormindo, amparado pelo "ferro velho", passou boa parte da tarde lá, enebriado pela bebida ou pela droga.
A Praça da Sé continua feia, rude e áspera. Mas, às vezes, pode ser também bela.

Prédio da Prefeitura - Edificio Matarazzo


O centro da cidade tem uma bela arquitetura. Uma pauta sobre os tesouros arquitetônicos do centro velho me fez descobrir isso na marra, tempos atrás.
Sempre preferi fotografar pessoas, animais e o que mais se movesse a fazer imagens de coisas inanimadas. Depois desse trabalho vi como também é interessante fotografar arquitetura.
Essa fotinho fiz hoje. No centro, o prédio da Prefeitura visto da Praça do Patriarca.

domingo, 12 de julho de 2009

Bairro da Paradinha - Franco da Rocha
















No começo do ano fui pautado para uma matéria sobre desemprego e crise econômica. Acabamos no bairro da Paradinha, na cidade de Franco da Rocha, grande São Paulo.
Uma das coisas que gosto na profissão de repórter fotográfico é fazer pautas em lugares da periferia.
É impossível sair de um lugar sem boas imagens, sem boas histórias. Fiquei com esse bairro na cabeça, lá tinha uma pracinha onde crianças de uniforme saíram da escola e ficaram por lá brincando, perto da estação de trem. Nessa mesma praça tinha o salão do Matheus, verdadeiro artista que com uma navalha faz desenhos na cabeça dos adolescentes da região - de brasão do time e iniciais do nome, o que você pedir o Matheus esculpe em sua cabeça.
Anotem aí: quero voltar lá e conhecer mais desse bairro!

Bar do Museu e Clarice Berto











O bar do Museu é um desses tesouros paulistanos. Clima de filme de Fellini, cheiro de brechó e ar de aventura pelos becos da cidade. Fica na Avenida Ipiranga, 324, Bloco C, em um prédio nos fundos do Copan.
Aberto como clube na década de 50 por intelectuais e artistas que ajudaram a fundar o Museu de Arte Moderna é dificil ficar indiferente a ele. Com suas paredes repletas de quadros, algumas de artistas ilustres como uma tela de Volpi e o violão de Silvio Caldas.
Por conta de desavenças com a administração do prédio. Só se pode frequentá-lo até a meia noite, depois os poucos e privilegiados habitues do local são obrigados a se retirar pois, o vigia que trabalhava de madrugada na portaria foi dispensado por contenção de despesas. Além disso, o bar não abre mais aos sábados.
Com todos esses problemas o bar - museu corre o risco de fechar suas portas.
Apesar de todas as obras do local, a principal figura da casa é mesmo sua proprietária Clarice Berto, de 64 anos. Com os dedos repletos de anéis de rosas na mão esquerda e serpentes na direita é mesmo um personagem da cidade.
Amante das artes, é amiga de diversos artistas anônimos como Nero de Deus que deixou alguns de seus trabalhos guardados em grande baú dentro da casa.
O bar do Museu também já foi palco e cenário para a gravação de novelas por internet.
Será mesmo uma pena se o bar fechar por uma briga de vizinhos....